terça-feira, 16 de abril de 2013

Soneto



Cor da esperança, eis os olhos de esmeralda.
Sorriso que deixa ébrio quem os bebem.
Pérolas encaracoladas sobre fios de ouro,
Cor de nuvem, cor de neve.

De onde és ó beldade humana?
De onde vieste e para onde vais?
Talvez sejas do mundo dos ideais,
Ou quem sabe aquela chuva de verão.

Tenho medo de me acidentar nessas curvas perigosas,
Mergulhar no abismo da perfeição,
Percorrer a estrada na contramão,
Enfrentando chuvas e vendavais.

Perco-me só em olhar a água do mar,
Sentindo o cheiro da flor e me encantando com as folhas,
Eis ó cor de esmeralda, eis a esperança da cor.

Escrito por: Adriano Santos

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