quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A Cor do Mundo



Um idoso estava sentado num banco da praça de sua cidade, quando um motorista parou e perguntou:
- Bom dia! O senhor mora nesta cidade?
O idoso respondeu:
- Moro há muitos anos.
E o motorista disse:
- Estou de mudança e gostaria de saber como é o povo desta cidade. Como o senhor vive aqui há tanto tempo, deve conhecer todos, muito bem.
E o idoso, falou:
- Conheço. Mas, por favor me conte como era a cidade de onde o senhor veio.
E o motorista respondeu:
- As pessoas de onde vim, eram maravilhosas! Gente boa, amiga, fiz muitos amigos lá. Só sai mesmo, por causa do meu trabalho. 
E o idoso, sabidamente concluiu:
- Pois, bem, meu amigo, esta cidade é exatamente igual à de onde você veio. Você vai gostar daqui.
O homem agradeceu e entrou feliz na cidade.
Alguns minutos depois, outro homem se aproximou do idoso e perguntou:
- Estou vindo morar aqui. O que me diz desta cidade? 
E o idoso perguntou:
- E como é a cidade de onde o senhor veio?
O forasteiro respondeu:
- Ah, é horrível! Gente orgulhosa, cheia de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar horroroso!
O idoso sabidamente concluiu: 
- Sinto muito, amigo, pois aqui nesta cidade você encontrará o mesmo ambiente.

Lição de Vida:

O mundo tem a cor que damos a ele.
Se somos agressivos ou pessimistas, assim será o mundo e só acharemos problemas e conflitos.
Mas se somos do bem, só encontraremos coisas positivas.
Vamos colorir o mundo com as cores do bem, de tudo o que é bom, e positivo!!!


(Do livro: Hora do Show)

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O fim da estrada; o começo de uma nova história...


Às vezes fico reflexivo sobre a nossa vida, sobre a nossa existência. O tempo passa rápido e esse palco chamado mundo é muito breve. Hoje muitos choram de saudade dos entes queridos, outros, já se conformaram com a ausência. Na cidade dos mortos, lugar onde chamados de cemitério, não está enterrado apenas corpos, mas ali, no fundo da cova, na solidão do caixão, também estão enterrados SONHOS! Pois, por ironia do destino, ou não, a morte se encarregou de mudar todos os planos daqueles que um dia sonharam em mudar o mundo- mudar a história. Mas, assim segue-se o destino. Viva-o, brinque e sonhe o máximo que puder, pois, por mais que os segundos se pareçam lento demais, a vida é breve e o tempo é curto. E assim, em um belo dia de sol, onde tudo parece perfeito e extraordináriamente bem, belo e inabalável, nossa história chega ao fim... Então, fechamos o livro da vida e entramos nas páginas da história.

Faça seu caminho, crie seu destino e escreva a sua jornada. Um dia podemos até ser esquecidos, mas a nossa caminhada e as nossas ideias, se forem concretas, jamais se apagará com o tempo. A nossa forma física se deteriora com o tempo, mas as nossas palavras se rejuvenescem a cada dia. O nosso sol nasce a cada manhã, muito embora poucos percebam a beleza e contemplem o espetáculo do amanhecer, ele sempre está lá para nos aquecer e nos mostrar que nem tudo é escuridão. Se alguém fechar a página do seu livro, comece tudo de novo e reescreve uma nova história. Pois, há tantas coisas boas que precisam ser expostas... Então! Saiba que, o fim da estrada não é um motivo para desistirmos, mas sim a oportunidade para o começo de uma nova história. Siga em frente, pois o destino te espera!!! 


- Adriano Santos

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Porque os humilhados serão exaltados... (A montanha e o grão de areia)


Era uma vez uma montanha imponente que se erguia à beira do mar. Seu topo atingia as nuvens do céu. Ela se orgulhava de sua grandeza e, como rainha em seu trono, reinava soberana, tendo o mar a seus pés, o respeito e admiração dos homens.


Junto à montanha havia uma praia e nela um grão de areia. Era tão comum e pequeno como qualquer outro dos incontáveis grãos que formavam aquela faixa branca entre o mar e a terra.


- Senhora montanha, poderia me dizer o que vê do alto da sua grandeza? Conte-me, por favor, como são os reinos dos homens, os campos, os rios e os vales. Sei que tens visão do mundo e nada se esconde aos vossos olhos. 

Do alto de sua imponência, a montanha olhou com desdém e respondeu: 

- Quem és tu, insignificante grão de areia, para me fazer perguntas e querer saber o que veem os meus olhos? Não percebes a distância que existe entre nós e que jamais perderia o meu tempo conversando com alguém tão pequeno e desprezível? Se tens a pretensão de conhecer o mundo, então que sejas levado nos pés de alguém, para ser deixado por aí, em qualquer lugar, seguindo seu destino anônimo e inútil.

Compreendendo a sua pequenez, o grão de areia se calou. A montanha levantava seus olhos altivos para o horizonte, como se nada tivesse acontecido.
Ao cair da noite, o pobre grão de areia contemplava o infinito dos céus e sua imensidão de estrelas. Distantes a reluzir, pareciam também pequenos grãos de areia a flutuar no espaço. 

Pela manhã, o mesmo sol que iluminava a montanha também fazia brilhar a areia na praia. Uma brisa suave, soprando da terra gentilmente, levantou aquele grão de areia e o lançou no mar. Enquanto afundava lentamente, penetrando na profundeza do oceano, ele pensava triste no seu sonho que tinha. Agora, tudo parecia perdido. Jamais teria de novo a chance de contemplar a beleza do mundo, nem mesmo a majestosa montanha que tanto o desprezava. 

Mas, ao vagar pelas águas, o grão de areia veio a cair na membrana macia de uma ostra aberta, que, ao senti-lo, fechou-se de pronto.

- Quem é você? - perguntou o molusco.

- Sou um pequenino grão de areia que o vento lançou ao mar - respondeu ele.

E os dois começaram a conversar. Quando a ostra ouviu a história do grão de areia e do sonho que tinha, ficou muito triste e começou a chorar. Suas lágrimas o envolveram e ele foi ficando cada dia maior, até se transformar numa linda pérola. 

Um dia, os mergulhadores acharam aquela ostra no fundo do mar. Abrindo-a, descobriram a preciosa pérola. Era a mais bela que jamais tinham visto. 
Vendida por alto preço, acabou se tornando um valioso anel de uma rainha. O grão de areia assim viajou por todos os cantos da Terra. 

Diz a Palavra de Deus que o Senhor Jesus exalta o humilde e abate o altivo. Por isso, muitas vezes somos levados ao deserto, pois sob o intenso calor do dia e o frio da noite, a mais sólida montanha acaba por se transformar em pequeninos grãos de areia.

De certa forma, o grão de areia, na sua pequenez e humildade, é mais forte que a montanha. Está sob o efeito da erosão, esfarela-se a cada dia. Já o grão de areia, por seu próprio tamanho, é praticamente indivisível. 



Autor: Marcelo Crivela